App de mobilidade urbana desenvolve iniciativas para ciclistas e PMEs

A pandemia do Covid-19 está acelerando muitos processos ao redor do mundo. Um deles é a mobilidade urbana. Diversos países, como Inglaterra, França e Alemanha, estão investindo em ações para incentivar e estimular o uso da bicicleta no período pós-pandemia. Por ser um transporte individual e em ambiente aberto, a bike é mais segura para evitar a propagação de vírus como o novo coronavírus.  No Brasil, já é possível ver uma movimentação parecida com iniciativas de startups e aplicativos. A hiBike, plataforma que registra o uso da bicicleta e transforma em pontos ques são trocados por descontos e vantagens exclusivas em estabelecimentos comerciais parceiros, pivotou o negócio e agora também é uma carteira digital: o ciclista paga por suas compras com o próprio aplicativo. Com a novidade, os descontos são inseridos automaticamente no momento do pagamento, sobre o preço final.

“A nossa missão sempre foi reconhecer, destacar e recompensar a comunidade em torno do uso da bicicleta, e dos benefícios que esse uso traz tanto na questão da mobilidade urbana quanto no que se refere à saúde e bem-estar. A pandemia do Covid-19 acelerou esse processo de conscientização no mundo todo, e acreditamos que a forma como as pessoas se locomovem vai mudar no período pós-pandemia, e a hiBike continuará trabalhando para auxiliar a comunidade como um todo para que mais pessoas usem a bicicleta”, explica Francisco, ciclista, fundador e diretor executivo da hiBike.

O Brasil, porém, vive um momento diferente dos outros países, pois está presenciando o pico do Covid-19. Por isso, para quem não precisa sair de casa para trabalhar, por exemplo, a hiBike iniciou uma série ações com a campanha “Fique em casa e…”. 

“Sempre dizemos por aqui que o uso da bicicleta é importante para a saúde de uma sociedade e não somente de ciclistas. Quanto mais pessoas usarem a bicicleta, mais a sociedade ganha como um todo, inclusive aqueles que não pedalam. Esse é o mesmo ponto de vista para a questão da pandemia e quarentena. Cuidar de si é cuidar do outro. E o efeito multiplicador disso é o que faz a diferença”, diz Francisco.

A própria equipe já estava em casa desde uma semana antes do decreto da quarentena na cidade de São Paulo, e em várias reuniões a distância debateram formas de ajudar a conscientizar sobre o problema, promover atitudes positivas e divulgar os canais de vendas online das pequenas empresas enquanto o mundo atravessa esse período delicado. Dessa forma ramificaram a ação em três:

  1. #FiqueemCasa, e ajude os pequenos comércios (essa ação foi dividida em divulgação e inovação).

    No campo da divulgação, hiBike criou um espaço na home do aplicativo divulgando canais de venda online de empresas, independentemente de parceria estabelecida, com objetivo de oferecer uma ferramenta extra de divulgação desses canais. As redes sociais estão dando o respaldo sobre a ação. Mas foi no campo da inovação que a empresa foi mais longe. O aplicativo que a partir do modelo 2.0 se tornou uma carteira digital para pagamentos presenciais, que uma vez com a pandemia, ficaram impossibilitados em operar de portas abertas, agora também oferece um espaço de marketplace para vendas online no próprio app. Qualquer empresa pode disponibilizar produtos ou mix de produtos, vouchers, entre outros, para serem comercializados para a base hiBike no próprio aplicativo. O sistema é o mesmo: os parceiros criam promoções exclusivas para ciclistas que são inseridas no sistema. Os usuários compram online, e as empresas acompanham todo o processo também via app. Qualquer empresa que estiver interessada em oferecer produtos ou serviços, pode entrar em contato pelos canais de comunicação da hiBike via formulário no site, email, app ou whatsapp.
  2. #FiqueemCasa e não perca o foco.

    Cumprir um isolamento social é difícil. Por isso hiBike estabeleceu uma relação bem próxima com seus usuários e seguidores para conversar sobre o assunto. As redes sociais da empresa tornaram-se o palco para esse debate, voltado para incentivo, divulgação de medidas de proteção e dicas de como driblar a dificuldade de viver isoladamente.  No mês de abril, a empresa lançou um vídeo compilado de vários registros caseiros enviados por ciclistas, sobre como estavam passando por esse período de isolamento. E desde então o trabalho das mídias sociais vem no sentido de não deixar o assunto esfriar. “Estamos vivendo um outro momento desde o lançamento do vídeo. No começo de abril, quando o material foi lançado, a quarentena era algo novo, as pessoas estavam se habituando a essas mudanças e agora que assimilaram melhor, questionam o que vem por aí. É hora de nos unirmos ainda mais com nossos usuários e seguidores.” comenta Francisco.
  3. #Fiquemcasa, mas se precisar mesmo sair, veja o que as empresas de mobilidade estão oferecendo

    A realidade da quarentena é diferente para cada caso. Enquanto há um grande contingente da população que pode optar por trabalhar de suas residências, há também outro que exerce atividades essenciais. São pessoas que todos os dias enfrentam o risco de contaminação para exercer suas profissões. Empresas do setor de mobilidade e micromobilidade estão oferecendo serviços em caráter promocional (muitas vezes até gratuito) que podem ajudar a esses profissionais. “A hiBike tem promovido entrevistas com CEOs e gerentes dessas empresas fundamentais. O material fica disponível na home do aplicativo. Um exemplo, é o bate papo com o CEO da Bike n Park, em que ele fala sobre a estratégia da empresa em oferecer gratuitamente pontos de estacionamento de bicicletas durante a pandemia. Também divulgamos outros tipos de ações, como distribuição de cestas de alimentos e campanhas relacionadas. Sempre lembramos ainda, que para as pessoas que realmente precisam sair, a bicicleta é considerada um dos veículos mais seguros. ” explica Francisco.
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