Podcast: Bolsa volta a subir impulsionada por ações da Vale, Petrobras e disparada do petróleo
O episódio de hoje do podcast Café do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado, já está disponível nas principais plataformas de podcasts, como Spotify, Deezer, Amazon Music e Podcasters. Basta clicar na sua plataforma preferida para ouvir ou ouvir clicando abaixo.
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A Bolsa de Valores brasileira (B3) começou o mês de outubro em alta, registrando uma valorização de 0,5% e alcançando 132 mil pontos no início do pregão. O destaque da manhã foi o desempenho positivo de ações da Petrobras e da Vale, que ajudaram a manter o índice no terreno positivo.
Escalada do preço do petróleo
O petróleo acelerou ainda mais sua valorização, com uma alta de mais de 5%, devido à intensificação do conflito no Oriente Médio, após ataques do Irã a Israel e a possibilidade de retaliações israelenses. Essa nova fase do conflito aumenta o receio de impactos sobre a distribuição global de petróleo, o que pode manter a pressão nos preços da commodity.
Nos Estados Unidos, as bolsas sentiram os efeitos negativos dessa escalada. O índice Nasdaq, por exemplo, fechou ontem com queda de 1,5%, refletindo o receio dos investidores sobre a possível interrupção do fluxo de petróleo no mercado internacional.
Revisão da nota do Brasil pela Moody’s
Outro fator que pode influenciar o mercado doméstico é a revisão da perspectiva da nota de crédito brasileira pela Moody’s. A agência de classificação de risco elevou a nota do Brasil para um patamar abaixo do grau de investimento, gerando uma queda nos juros futuros no Brasil e indicando otimismo do mercado financeiro.
A expectativa é que essa melhora possa trazer impactos positivos para o dólar e as ações ao longo dos próximos dias.
Mercado de trabalho nos EUA
Outro dado que está no radar dos investidores globais é o mercado de trabalho nos Estados Unidos. Ontem, foi divulgado um relatório mostrando um aquecimento acima do esperado na criação de vagas de emprego, o que trouxe preocupação sobre possíveis aumentos nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) para controlar a inflação. Hoje, mais dados do mercado de trabalho americano serão divulgados, o que pode gerar impactos adicionais nos mercados internacionais.