Como a automação residencial ajuda na transição ecológica

O que um termostato inteligente tem a ver com as mudanças climáticas? Embora sejam dois conceitos muito diferentes que a princípio podem não ter nada em comum, nada poderia estar mais longe da verdade. E é que a automação residencial e a transição ecológica caminham juntas em seu desenvolvimento. No final de contas, a capacidade de converter nossas casas com uma gestão eficiente terá um impacto positivo no cuidado com o meio ambiente, pois a poluição diminuirá.

O que a automação residencial alcançará?

Como automação residencial, pode-se classificar o conjunto de tecnologias que visam a automação de residências, buscando não só o conforto das pessoas que as habitam, mas também a otimização da referida gestão energética, o aumento da segurança, e a conquista de comunicações mais eficientes.

Seu desenvolvimento tem sido constante, principalmente nos últimos anos, graças em grande parte ao surgimento de tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), que tem dotado a muitos dispositivos e sensores a capacidade de se comunicarem entre si e com o usuário. Desta forma, uma pessoa já tem condições de operar os diferentes aparelhos elétricos através do seu telefone móvel através da internet móvel e também wi-fi.

Inteligência da nossa casa

A tendência é que os sistemas de controle e automação continuem a entrar nas residências em todo o mundo, transformando-as em verdadeiras casas inteligentes. O resultado será um uso mais racional e eficiente da energia usada para ar condicionado no verão e no inverno, o que por sua vez levará a menos desperdício e, portanto, uma diminuição da poluição. Se a isso se soma o uso crescente de fontes renováveis ​​de energia, está claro qual é o caminho que deve ser trilhado para enfrentar as mudanças climáticas em que estamos imersos.

Voltando às casas inteligentes, as tecnologias que estão sendo desenvolvidas não só ajudarão a controlar o aquecimento e o ar condicionado de maneira mais eficiente, graças aos termostatos inteligentes mencionados, mas irão mais além: os vidros saberão quanta luz deixar passar dependendo da temperatura que esteja dentro ou fora de casa; haverá sensores que aumentam ou diminuem as persianas em função das necessidades dos habitantes e da luz necessária; será usada a água quente apenas quando realmente necessária, por exemplo, atingindo a temperatura certa na hora do banho (não desperdiçando litros e litros esperando que ela aqueça o suficiente); os aparelhos elétricos serão colocados em funcionamento aproveitando os momentos do dia em que o preço de luz é mais baixo… a lista de vantagens para o nosso bolso e para o ambiente e interminável.

As Smart Cities

A automação residencial, portanto, é um pilar fundamental para dotar nossas residências de inteligência, que, por sua vez, farão parte de cidades mais inteligentes e sustentáveis. E é justamente essa sustentabilidade, aliada à eficiência, que possibilitará a casa do futuro, ecológica e capaz de reduzir as emissões de CO2. Não é de surpreender que já existam especialistas que afirmam que uma casa com ótimos padrões de eficiência pode ter um consumo de energia 80% inferior ao das casas tradicionais, conseguindo também uma redução de 40% no consumo de água.