COP26: conheça as metas para coibir o aquecimento global

As preocupações com a causa ambiental estão cada vez mais presentes em nossa sociedade, sendo debatida pelo público, pelas entidades governamentais e pelo setor industrial, que sente os seus impactos. A realização das COP26 busca discutir esse tema.

Um assunto de grande relevância, pois envolve um grande conjunto de variáveis, passando pelas ações comerciais adotadas pela indústria de produção, pelos acordos econômicos realizados entre países e até mesmo no preço dos produtos que chegam ao consumidor.

Uma relação que existe por causa da dependência do mercado do setor de matérias-primas, já que até mesmo o mercado digital se encontra vinculado à questões de origem ambiental, como no método adotado para a geração de energia necessária.

Na indústria como um todo esse conceito ambiental aborda também questões como o despejo de resíduos que resultam dos níveis de produção alcançados por uma empresa de metalúrgica, junto a sua necessidade pelo material metálico de origem natural.

No entanto, a questão ambiental não está ligada somente a conceitos financeiros, por mais que esses se posicionem como uma das maiores preocupações da indústria, existem também os riscos relacionados à qualidade de vida disponível no planeta.

Uma situação que afeta todos os tipos de espécies presentes no ecossistema terrestre, da vida vegetal e animal, passando então pelo papel do ser humano na natureza, que depende de uma série de artifícios naturais para se manter vivo, como água, oxigênio e alimento.

Porém, os compostos minerais também por uma situação desgastante como resultado das mudanças climáticas, resultando nos recorrentes terremotos, deslizamentos e outros desastres de origem natural.

Por mais que sejam eventos comuns na natureza, a sua alta recorrência causa preocupação aos pesquisadores, afetando em alguns casos a segurança biológica de uma região, tendo que ser retirado o número de pessoas que ali convivem.

É com intuito de discutir essas questões é que as conferências sobre o clima são cada vez mais importantes, fazendo com os olhos de diversos países estejam voltados a um tema em comum, que é a preservação do planeta.

A finalidade da COP 26

A 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, é um evento que reúne países de diferentes partes do globo com o intuito de discutir soluções para a manutenção do planeta, junto ao comprometimento de certas ações e acordos a serem realizados.

Essa conferência acontece de forma anual, reunindo uma série de propósitos, e também de siglas. A primeira COP (Conference of the Parties, uma conferência entre países) foi realizada em 1995 em Berlim, na Alemanha.

Tendo um foco na questão ambiental, de lá para cá essa conferência passou a adotar também novas especificidades em seus temas, como a CMP, iniciada em 2005 com reuniões relacionadas aos Protocolos de Kyoto.

E junto a eles a CMA, referente ao acordo de Paris firmado em 2015, nos quais diversos países se comprometeram a diminuir a sua emissão de poluentes, entre outros questionamentos relacionados à preservação do meio ambiente.

Sendo então reuniões que lidam com as obrigações de cada governo em relação ao crescimento da sua economia, sem afetar a qualidade do seu ambiente natural. Como na compra de suplemento para animais, de forma a melhorar sua alimentação sem danos.

Um histórico que nos leva ao COP 26, realizado entre os dias 1 a 12 de novembro em Glasgow, na Escócia. Uma conferência repleta de expectativa, diante o seu adiamento no ano de 2020, por causa dos efeitos da pandemia de covid-19.

Esse próprio ano de isolamento fez com que a sociedade passasse a refletir mais sobre a situação do planeta no qual vive, pois mesmo com uma redução de gases na atmosfera, referente à uma menor movimentação nas ruas, esse índice não teve uma grande queda.

O que fez com que os governos e principalmente os mercados industriais passassem a refletir sobre o seu nível de resíduos poluentes que estão sendo liberados no ambiente, podendo afetar a vida terrestre, assim como suas atividades comerciais.

Por causa dessa situação, essa conferência passou a ser observada pelos mais distintos grupos presentes na sociedade, desde os ambientalistas ao setor comercial, como serviços de consultoria aduaneira, que trabalham com grandes transportes entre países.

E se cada governo possui as suas regulamentações sobre o que se refere à luta contra a emissão de gases poluentes, entre outras situações que envolvem a preservação do planeta, é importante conhecer a posição de cada um dentro de um movimento coletivo.

Pautas a serem discutidas nessa reunião

Existe uma grande expectativa sobre os assuntos que serão abordados nesta conferência, tanto em relação a adoção de práticas que irão surtir efeito na proteção do meio ambiente, como no cumprimento atual de metas estabelecidas em encontros anteriores.

Entre os temas que devem estar presentes nessas discussões estão:

Limitar o aquecimento global

O aquecimento do planeta é um tema discutido há anos, apontado pelos cientistas como um problema que pode resultar em diversas catástrofes referentes a preservação da vida no planeta, e um dos temas a serem debatidos nesta reunião é sobre a meta estabelecida.

Durante o acordo de Paris, 196 países se comprometeram a reduzir a temperatura do planeta para no máximo 1,5º C. Um enorme desafio principalmente para países que trabalham com grandes indústrias como a China e os Estados Unidos.

Responsáveis pela produção dos mais diferentes tipos de produtos a serem consumidos globalmente, de canetas a acessórios de proteção radiológica, tendo assim uma responsabilidade maior com essa redução de emissões.

Créditos para reduzir a emissão de gases estufas

Outro tema a ser discutido na COP26 é o conceito de crédito para emissão de gases, com os países poluentes tendo que pagar uma taxa de emissão, com esse valor financeiro sendo repassado para países menores em desenvolvimento.

Valor esse que se encontra na quantia de US$ 100 bilhões. Quantidade que deveria ter sido repassado já em 2020, conforme o acordo de Paris em 2015, que previa um pagamento a cada 5 anos.  É esperado um maior esclarecimento nesse sentido.

Mercado de carbono

Atuando em paralelo a essa questão do crédito relacionado a emissão de gases, existe o crédito de carbono, um conceito no qual cada país atua com um limite de emissão de gases, podendo negociar com governos menos poluentes a sua taxa de gases emitidos.

Uma compra de crédito não muito diferente da situação de um credito agropecuário, oferecido por instituições bancárias para empresas do ramo agropecuário, como fazendeiros e produtores de safras naturais.

Diminuição do uso do carvão

Assim como a emissão de gases poluentes, existe uma preocupação geral sobre a escolha dos materiais que levam essa produção de resíduos, utilizando principalmente para a manufaturação de energia.

Dentro desse tema se discute a substituição do carvão por métodos mais renováveis de produção de energia, como:

  • Energia solar;
  • Energia eólica;
  • Energia hídrica;
  • Biomassa (extraída de matérias orgânicas).

Algo importante tanto para o setor industrial, como uma fábrica que utiliza serviços de caldeiraria e montagem industrial, como para o consumidor final, que usa dessa energia para a realização de suas atividades diárias.

Desastres visíveis

O planeta já começa a mostrar sinais dos efeitos do aquecimento global, com diversos desastres naturais acontecendo ao redor do mundo, em um nível cada vez mais frequente. Sem contar com as constantes mudanças climáticas que ocorrem no planeta.

Invernos quentes, verões frios, sinais que devem ser discutidos como exemplos dos danos que o aquecimento da Terra é capaz de causar, colocando em risco o meio de vida ao qual todos somos apresentados mundialmente.

Além disso, dentro dessa densa discussão, existe também uma certa expectativa para qual será o papel do Brasil nessa relação.

O comprometimento do Brasil às causas ambientais

O Brasil sempre foi visto com um certo prestígio no que se envolve a preocupação com o meio ambiente, sendo a ECO-92, realizada no Rio de Janeiro um dos encontros mais importantes realizados pelas Nações Unidas a cerca de uma discussão ambiental.

A situação mudou nos últimos anos, com um aumento grave no número de queimadas e desmatamentos, o que faz da participação do país nessa reunião algo de grande expectativa não só para os brasileiros como para os governos ali presentes.

Sem a presença do presidente Jair Bolsonaro, o país será representado pelo atual ministro do meio-ambiente, Joaquim Leite, que em seu discurso de abertura já se comprometeu a seguir certas metas, como a diminuição do desmatamento e da emissão de gás metano.

Fluído esse que resulta em maior parte do setor pecuário, com enormes quantidade de material orgânico sendo diariamente transportados por máquinas como a caçamba agrícola.

Ainda sobre as metas estabelecidas, foi feito o compromisso de zerar o desmatamento ilegal até 2030, além de reduzir a emissão de caborno também para o ano citado, com o intuito de alcançar uma neuralidade até 2050.

Objetivos ousados, porém necessários, para se garantir a sobrevivência do planeta e de todos que habitam nele.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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Formado em Jornalismo e Comunicação Social. Assessor digital pela equipe Guia de Investimento. Meu compromisso é entregar conteúdos de qualidade para diversos setores, entre os principais: Tecnologia, finanças e meio ambiente.