Dentro do Cenário da Sustentabilidade Nacional, a Economia Circular vem sendo um dos temas mais abordados no Brasil nos últimos anos.
Tema de extrema importância e que extravasa os muros da Sustentabilidade, a Economia Circular possui total conexão com o segmento Socioeconômico Global, o que pretendo detalhar no presente artigo.
A Economia Circular em Tempos de Carnaval:
Em tempos de Carnaval com seus suntuosos desfiles das Escolas de Samba e grande demanda por matérias primas para produção das fantasias, como não pensar na Economia Circular e sua sinergia com Mercado produtivo.
Como pensar toda essa Fábrica de Sonhos que é o Carnaval sem as matérias primas necessárias para produção dos seus adereços, carros alegóricos e fantasias repletas de detalhes.
Diante do aumento do dólar e o consequente impacto na compra dos adereços, muitos deles importados, as Escolas de Samba do Rio de Janeiro tiveram que se reinventar e vêm utilizando materiais recicláveis com mais frequência, como garrafas pet para enfeites nos carros alegóricos e outros artigos reaproveitados dos desfiles de anos anteriores (https://agencia-brasil.jusbrasil.com.br/noticias/755776/escolas-de-samba-do-rio-de-janeiro-usam-a-criatividade-para-driblar-a-crise).
A Economia Circular surge como um refrigério que supera o segmento exclusivamente ambiental e impacta diretamente a cadeia produtiva, surge também como uma ferramenta de garantia operacional e de viabilização de recursos para o mercado produtivo futuro.
O risco para o mercado produtivo é real diante do prognóstico de escassez de recursos naturais e somente será minimizado com a internalização dos resíduos na cadeia produtiva na forma de insumos.
A Economia não se viabiliza sem recursos, insumos e matérias-primas, sem estes, sem produção!
UK na Vanguarda Global da Economia Circular:
Diante desta lógica e na contramão das leis de mercado de Grande parte dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, UK surge com o propósito de união de esforços entre o comércio e Conselho de Lixo e Reciclagem de Londres, no sentido de desenvolver e promover iniciativas que ajudarão as empresas em todo o Reino Unido a proteger suas operações no futuro, usando princípios da economia circular.
“Como parte do ‘Year of Climate Action’ do Reino Unido, anunciado pelo primeiro-ministro no lançamento da COP26, a parceria também ajudará as empresas a se conectarem com outras organizações e aumentarem suas redes, além de conscientizar o trabalho que está sendo realizado em Ambas as cidades posicionam Glasgow e Londres como duas das principais cidades circulares do mundo (https://www.circularonline.co.uk/news/city-partnership-to-help-future-proof-uk-with-circular-economy-principles/)”
Nota-se que o Reino Unido despertou para o necessário diálogo entre consumidor/gerador e o conselho responsável por receber o resíduo, resíduo este que deverá voltar para cadeia produtivo na forma de insumos necessários a manutenção e resiliência do mercado produtivo.
A visão de UK para unir o mercado e o conselho de recicláveis deve ser replicada em todas as noções, como melhor forma de garantia do mercado futuro e, principalmente, a proteção dos recursos naturais.
Não existe outro caminho senão a reforma nos padrões de produção, onde a economia seja projetada para manter produtos e materiais circulando dentro da cadeia produtiva em seu valor mais alto, pelo maior tempo possível.
O propósito maior é conscientizar o empresariado a aproveitar as oportunidades econômicas sustentáveis da economia circular e com isso prover a redução do impacto ambiental.
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