Em momento de crise com o Covid-19, como o líder resiliente pode proteger o seu negócio?”, por Taiana Jung e Rui Marcos

Nesse momento, crises tanto de âmbito local como mundial, e com origens distintas como econômica, política e que envolve risco para a vida da humanidade com a pandemia COVID-19, colocam em prova a capacidade dos líderes em serem criativos e inovadores para atuarem em seus negócios frente a escassez; as novas necessidades de consumo; aos relacionamentos com os colaboradores, os fornecedores, os clientes, os concorrentes, os governantes; a comunicação interna e externa; entre outros fatores.

Nesse cenário, a inovação se caracteriza pela criação de mecanismos, processos e ferramentas que possibilitem o fortalecimento e a proteção do empreendimento. Os gestores precisam ser – e estar – mais atentos com o contexto, estudar como a crise interfere, dialogar conjuntamente com a equipe – já que a crise possui alta complexidade e impacto, o que produz maior esforço e diferentes perspectivas para encontrar uma solução. Não tenha dúvida que esse movimento estará sendo pensado e realizado pela concorrência que, inclusive, estará estudando as suas vulnerabilidades. A velocidade e a qualidade da resposta à crise são fundamentais para a manutenção do negócio e o pronto atendimento as necessidades do consumidor.

Sendo assim, um primeiro passo para a gestão da crise é analisar os eventos, ou seja, identificar quais são os problemas externo e interno do seu negócio, como por exemplo, o que interfere a operação, quais são as dificuldades dos colaboradores em termos de saúde, transporte, qualificação? Qual a capacidade dos fornecedores em suprir as demandas antigas e as novas? Existência de restrições de horários e local de atendimento? Entre outras.

Uma vez estudado os problemas de ordem externa e da operação, se faz necessário confrontá-los com as normas, as leis, a capacidade financeira do negócio e identificar cenários onde a produção pode ser interrompida temporariamente, reduzida ou aumentada para que se faça um plano de ação de resposta à crise. Esse plano deve ser monitorado com periodicidade, se possível contar com indicadores e necessariamente com uma comunicação clara e objetiva para que todos os envolvidos recebam as informações necessárias.

O líder em tempos de gestão de crise, entre outras competências, precisa ser resiliente. Resumidamente a resiliência pode ser compreendida como a capacidade de pessoas e organizações superarem à crise e construírem ações positivas a partir de eventos negativos, isso permitirá a construção de novos aprendizados, o fortalecimento do negócio, das pessoas e contribuirá com a percepção positiva da empresa perante ao mercado. 


Por Taiana Junt e Rui Marcos
Mestres e especialistas da Logos Consultoria

Taiana Jung
Gestora Técnica
Atua há mais de 15 anos nas áreas de planejamento estratégico, pesquisa, formação e avaliação. Possui larga experiência em facilitação e mediação de eventos e formações. É Mestre em Estudos Populacionais e Pesquisa Social (ENCE/IBGE), Personal Coach (Sociedade Brasileira de Coaching), Mediadora de conflitos (Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro), Especialista em Organização Espacial do Rio de Janeiro e Licenciada em Geografia (UFF). No setor público, foi chefe do Centro Social da Fundação Leão XIII. Na área acadêmica, já atuou como Professora no curso de graduação em Geografia (UERJ-FFP) e como Pesquisadora convidada do Departamento de Endemias (ENSP/Fiocruz). Compõe o grupo de orientadores do CIEDS. Atualmente, é gestora do Grupo de mulheres “Somos Empreendedoras”, com mais de 160 participantes em Niterói. Desde 2008, é sócia gerente da Logos Consultoria, na qual exerce a função de diretora técnica.


Rui Marcos
Gestor Administrativo-Financeiro
Possui 20 anos de experiência nas áreas de educação e ensino, planejamento com ênfase em ordenamento territorial urbano e ambiental. Conhecimentos sólidos em gestão e planejamento estratégico. É Mestre em Engenharia de Transportes (COPPE-UFRJ). Especialista em Gestão e Planejamento Ambiental (UVA). Graduado em Geografia (UFF) e Administração (UCAM). Na área de planejamento urbano foi chefe do departamento de urbanismo da Prefeitura de Niterói-RJ, sendo gestor de equipe e responsável por projetos de gestão ambiental e delimitação de áreas de preservação. No campo acadêmico foi professor da pós-graduação no Curso de Especialização em Gestão, Planejamento e Licenciamento Ambiental da Universidade Salgado de Oliveira/Niterói-RJ. Desde 2008, é sócio da Logos Consultoria, atua como diretor administrativo e implementou o modelo de gestão da empresa.

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