Empresas devem investir mais em sistema ERP, em 2024

As empresas devem investir mais em Enterprise Resource Planning (ERP) no próximo ano, segundo pesquisa da HG Insights. A estimativa é que 1,4 milhão de negócios, de diferentes portes e setores, gastem US$183 bilhões com o software ao longo de 2024.

Ainda de acordo com a pesquisa, 53% das lideranças responsáveis por tomar decisões na área de Tecnologia da Informação (TI) das organizações afirmaram que o investimento é uma prioridade.

O ERP é um sistema único de planejamento de recursos empresariais que interliga todos os dados e processos internos. Dessa forma, o software é apontado como uma ferramenta capaz de tornar a gestão mais eficiente.

Com o avanço da tecnologia, o mercado tem disponibilizado opções do software que atendem demandas de áreas específicas, como é o caso do Nomus ERP Industrial, desenvolvido para o setor da indústria.  

No varejo, o uso do sistema também é considerado um diferencial. De acordo com o Estudo de Prontidão, Maturidade Tecnológica e Inovação do Varejo Supermercadista 2023, realizado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), a “implantação, atualização ou modernização de software ERP” estava entre as prioridades tecnológicas do setor para este ano. 

Quais são as funcionalidades do ERP?

Nos últimos anos, as plataformas de ERP passaram por um processo de expansão e amadurecimento, o que permitiu a diversificação de funções internas, como finanças, compras, recursos humanos e contabilidade, quanto externas, para e-commerce, automação de marketing e força de vendas. 

Os sistemas são utilizados com o objetivo de automatizar tarefas repetitivas e reduzir custos. Além disso, são capazes de fornecer aos funcionários de uma empresa o acesso mais ágil aos dados e às informações que os ajudem a tomar decisões. Como o ERP centraliza tudo em um único local, as organizações criam fluxos de trabalho mais eficientes e transparentes. 

Assim, a orientação de especialistas em tecnologia é para que os gestores acompanhem os avanços dos sistemas ERP a fim de assegurar o aprimoramento das práticas corporativas para que os negócios mantenham a competitividade.

Como os sistemas integrados de gestão ocupam lugar central na otimização tecnológica nas empresas, faz sentido conhecer e se adaptar às tendências para ERP, como Internet das Coisas (IoT), Experiência do Usuário (UX), Inteligência Artificial (IA), organização na nuvem e Big Data.

IoT é aposta para aumentar a qualidade de trabalho 

A Internet das Coisas (IoT) é uma rede de dispositivos conectados à internet que coleta e compartilha dados com outros aparelhos. A tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas. Smartwatches, smart TVs, smartphones e assistentes virtuais, como o Google Home e a Alexa, são alguns exemplos.

No que diz respeito aos sistemas de ERP, a IoT também é uma das principais tendências. Por meio da interconexão entre os dispositivos da companhia, a proposta é aprimorar a análise de dados e a automação de processos para aumentar a qualidade do trabalho dos colaboradores. 

ERP em nuvem pode simplificar tarefas 

Conforme previsão da consultoria Gartner sobre crescimento mundial de serviços em nuvem, as organizações têm compreendido que adotar um ERP hospedado na nuvem pode simplificar o processo de implantação e crescimento do negócio. Além disso, é uma forma de auxiliar na redução de custos e desenvolver novas funcionalidades de maneira mais veloz. 

Uso de IA pretende mitigar riscos e otimizar performance 

A Inteligência Artificial (IA) simula a capacidade humana de raciocínio e de execução de tarefas, de forma autônoma, a partir de algoritmos e redes neurais artificiais. De modo semelhante à proposta do machine learning que, via Big Data, aprende por meio dos dados tratados pela companhia, a IA pode melhorar a performance dos negócios. Isso é possível porque a tecnologia é capaz de tomar decisões mais assertivas, tornando os processos de gestão mais eficientes e rápidos.

No caso do ERP, ela pode ajudar a identificar riscos em tempo real, como ataques virtuais, anomalias em contratos e fraudes, por exemplo. Também pode atuar como assistente virtual, agendando reuniões, fazendo pesquisas, e organizando agendas, entre outras aplicações.