ACRJ e Firjan cobram mais ação pelo Museu Nacional
Seis anos após o desastre que consumiu partes do patrimônio histórico brasileiro, ainda paira a incerteza sobre o futuro do Museu Nacional. Diante da ameaça de paralisação das obras de restauração por falta de verba, a ACRJ e Firjan cobram mais ação pelo Museu Nacional. A Associação Comercial do Rio de Janeiro e a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, unidas, expressaram por meio de um manifesto sua preocupação com o andamento do processo de recuperação desse ícone cultural.
O Apelo da ACRJ e da FIRJAN
As entidades ACRJ e FIRJAN, representando o setor empresarial, reforçam a urgência de um esforço coletivo entre governos e o setor privado para viabilizar o resgate do Museu Nacional. A instituição, que abriga séculos de conhecimento e cultura, não pode ser deixada à deriva, negligenciando o legado deixado para as futuras gerações.
Um Acervo Inestimável Perdido
“Não cuidar ou preservar a nossa memória é abrir mão de nossa história,” destacou Josier Vilar, presidente da ACRJ, ecoando o sentimento de Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. O museu, que já foi lar para a coleção egípcia de Dom Pedro I e a coleção de artes greco-romana da Imperatriz Teresa Cristina, não é apenas um espaço físico, mas sim um compêndio da trajetória humana.
Manifesto: Um Chamado à Ação
Os signatários do manifesto clamam pela retomada imediata dos trabalhos, enfatizando que a recuperação do Museu Nacional não é apenas uma questão de reconstruir um edifício, mas sim de restaurar um símbolo da civilização brasileira e da sua contribuição para a compreensão mundial dos fenômenos naturais e culturais.
Resposta à Tragédia
Após a catástrofe que engoliu uma parte significativa do acervo do museu, incluindo o fóssil humano mais antigo encontrado no país, a resposta unificada de entidades como ACRJ e FIRJAN sinaliza uma disposição em assegurar que a memória histórica e cultural do Brasil não seja relegada ao esquecimento.
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Em suma, o apelo para a ação imediata é um testamento da importância do Museu Nacional como guardião da história e da identidade brasileira. A ACRJ e a FIRJAN, junto a outras vozes da sociedade, não apenas solicitam, mas exigem que a preservação de tal legado seja prioridade na agenda nacional.