Especialista comenta sete boas práticas para garantir a equidade de gênero nas empresas

26/5/2020 –

Trabalhos iguais com salários iguais, é um dos princípios mais importantes, segundo a agência um.a #DiversidadeCriativa

As mulheres no Brasil são 54% da população, no entanto, são um dos grupos minorizados mais silenciados e mal remunerados. Se considerarmos o viés étnico a diferença de salário é maior, com base no PNAID Contínuo do IBGE, as mulheres negras chegam a receber menos da metade do que recebe um homem branco, enquanto que as mulheres brancas recebem em torno de 22,5% menos do que eles. Outro ponto a observar, menos de 12% das diretorias das maiores empresas no Brasil são compostas por mulheres (fonte : Instituto Ethos).

Pensar no Brasil como um país machista, é um dos pontos para explicar o cenário atual, em uma pesquisa do The Reykjavik Index for Leadership, elaborado pela consultoria Kantar, 41% dos brasileiros se sentem desconfortáveis com mulheres no comando de grandes organizações. 1 As discussões sobre igualdade no ambiente corporativo precisam migrar para o termo equidade, tem-se que reconhecer nas diferenças entre os gêneros benefícios, e usá-los em favor das estratégias da empresa, somente dando voz ao plural é que geramos riqueza, afinal empresas com investimentos em diversidade de gênero tem probabilidade de performance financeira 21% maior do que as que não possuem (fonte: Delivering through Diversity – McKinsey – 2018).

Nesse cenário, a um.a #DiversidadeCriativa, agência de live marketing especializada na criação e realização de eventos, incentivos e trade, e a Pearson, empresa líder mundial em educação, se uniram e prepararam um material a respeito. Seguem sete boas práticas inclusivas que compõe uma parte nos módulos do curso Mestre Diversidade Inclusiva (MDI) – MDI | Mestre Diversidade Inclusiva.

A seguir, sete boas práticas:

Adotar seleção às cegas, ou seja, não divulgar cor, idade e sexo no processo seletivo, reduzindo interferências do viés inconsciente na escolha de um colaborador.

Criar cotas de representatividade para garantir a presença de mulheres nos diversos níveis da empresa.

Criar estratégias para que grupos de mulheres se desenvolvam e se tornem representativas no corpo diretivo da empresa em todas as áreas.

Perguntar à mulher se ela se acha apta para realizar algo antes de determinar que não está simplesmente pelo fato de ser mulher.

Rever processos e questões salariais, remunerando homens e mulheres da mesma maneira para as mesmas atividades.

Ofertar os mesmos benefícios para homens e mulheres.

Criar de um conselho executivo com mulheres representantes dos grupos de afinidade.

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