Estudo revela que a desmatamento da Floresta Amazônica é uma preocupação mundial

Recente pesquisa de opinião pública da GlobeScan mostra que mais de metade das pessoas em todo o mundo concordam que o desmatamento da floresta amazônica é um problema muito grave. Segundo o levantamento, as pessoas estão mais preocupadas com a questão do que com outros problemas mundiais, tais como o acesso aos cuidados de saúde e o desemprego.

A pesquisa ouviu mais de 30 mil pessoas em 31 países, incluindo o Brasil e foi realizado nos meses de junho e julho de 2021. Aproximadamente 1.000 pessoas em cada país participaram do estudo global que lhes perguntou sobre as suas atitudes, opiniões e comportamentos em torno das alterações climáticas e do ambiente.

Os resultados mostram que os latino-americanos e europeus são os mais preocupados com o desmatamento na região, enquanto a questão é menos preocupante para os asiáticos. Todos os cinco países latino-americanos incluídos no estudo – Argentina, Brasil, Colômbia, México e Peru – estão entre os mais preocupados com cenário de desmatamento. Na Colômbia, 84% dizem que é uma questão muito grave, enquanto no Brasil, o índice é de 73%. Em todas as regiões do Brasil, os ouvidos expressaram elevados níveis de preocupação com a floresta.

No Brasil, o recorte para diferentes demografias mostrou que as gerações mais jovens, mulheres e populações com menores rendimentos estão entre os mais preocupados com a Amazônia. A nível global, as diferenças demográficas são menos visíveis.

“As pessoas estão claramente muito preocupadas com o estado da floresta amazônica. Qualquer organização que trabalhe para proteger a o bioma encontrará apoio global significativo para o fazer”, afirma Chris Coulter, CEO da GlobeScan.

Reconhecida como um dos atores empresariais mais ativos na conservação da Amazônia, a Natura tem desenvolvido alternativas econômicas sustentáveis para a região nos últimos 20 anos. Atualmente, o modelo de negócios da marca contribui para a conservação de mais de dois milhões de hectares de floresta. Para 2030, o objetivo é chegar a três milhões de hectares, ampliando parcerias com comunidades agroextrativistas de 33 para 40 e com maior uso de bioingredientes vindos da floresta.

O Programa Natura Amazônia foi ainda responsável por movimentar mais de R$ 2.1 bilhões de reais em volume de negócios na região, o dobro da previsão desde o seu lançamento em 2011. A iniciativa foi concebida para transformar os desafios socioambientais em oportunidades de negócio, ajudando a melhorar a qualidade de vida e a promover a conservação da floresta em pé.

Andrea Alvares, vice-presidente de marca, inovação, internacionalização e sustentabilidade da Natura comentou que “a floresta está prestes a atingir um ponto de inflexão pelo desmatamento, por isso, é urgente fomentar esforços coletivos para barrar o desmatamento na Amazónia até 2025”. Para Andrea, a meta é ambiciosa, mas ainda possível de atingir. “Entre outros pontos, estamos atentos a opções de crédito que nos permitirão oferecer diferentes processos de produção para áreas que foram degradadas”.

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