Investimentos em energia renovável alcançarão US$ 2,5 trilhões nessa década

O que esta por trás do acrônimo (RSC), as três letras de uma fórmula mágica da propaganda atualmente no Brasil e no mundo.

A responsabilidade social corporativa (RSC) ou “CSR”, na sua sigla em inglês, vem sendo bombardeada na mídia e não temos percebido.

A transição para uma economia neutra em carbono já nos afeta em todos os aspectos: nossa maneira de produzir bens, oferecer serviços, movimentar e consumir. É por isso que nas grandes cidades no mundo todo, e o Rio de Janeiro não e uma exceção, os cidadãos, governantes e empresários devem compreender o significado da fórmula da “RSC” – a responsabilidade social corporativa – e como ela pode mudar a vida das pessoas.

Vejamos o que estão levando as empresas a alterar suas diretrizes atuais para dar ênfase no “economicamente correto”. A adoção de formulas que conduzam à transformação das práticas aplicadas em todos os setores da sociedade, dos mercados, das empresas e dos profissionais liberais, permitirá a aliança entre os negócios e as capacidades de produção a fim de que se converta o Brasil em um país sustentável.

É coerente exprimir que tudo aquilo que envolva as palavras sustentabilidade, responsabilidade sócio ambiental, etc… pode se traduzir em empatia, fazendo com que os clientes prefiram adquirir produtos das marcas alinhadas com estes princípios, portanto racionais com o uso de recursos naturais e socialmente “corretas” com seus clientes e colaboradores.

Justamente por isso, este assunto seja um tema emergente, polêmico e dinâmico para as grandes corporações, pois envolve várias etapas da cadeia produtiva, desde o uso de insumos até a geração final do lucro. A “RSC” tornar-se-á uma ferramenta indispensável para as empresas que quiserem se mantiver competitivas no mercado atual, cada vez mais agressivo e globalizado.

Mais vejamos o que falam sobre o assunto as grandes esferas governamentais. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em cooperação com o Centro Frankfurt School, emitiu recentemente um relatório sobre as Tendências Globais de Investimento.

De acordo com o relatório Global Trens in Renewable Energy Investment 2019, divulgado na véspera da Cúpula da ONU sobre Ação Climática, informa: “Investir em energia de fontes renováveis é investir em um futuro sustentável e rentável, como mostrou a última década de incrível crescimento das renováveis”, apontou Inger Andersen, diretora executiva do PNUMA

Mais quais são as energias consideradas renováveis? , O escritório do PNUMA no Brasil, as define como aquelas fontes de geração de energia que significam “reduzir o impacto ambiental de uma atividade a um nível sustentável”.

Ou seja: “aquelas fontes de energia que implicam na redução de emissões e da poluição em todas as atividades da cadeia produtiva, promovendo a eficiência energética, bem como o uso racional de recursos e, ao mesmo tempo, prevenindo a perda de biodiversidade e serviços ecossistêmicos geram ou podem gerar”, diz o relatório do PNUMA.

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A final de contas, como melhor se traduz na prática o conceito do acrônimo “RSC” e como promover o bem ao conjunto de pessoas que interagem de forma transversal na sociedade. Contemplemos o impacto das ações das empresas na sua tríplice dimensão: econômica, social e ambiental.

O desenvolvimento sustentável tem sido há algum tempo uma das principais preocupações do ser humano. Pode-se dizer então: tornar o modo de se viver numa sociedade mais justa como meta real.

Para isto se tornar uma realidade no mundo empresarial, as empresas devem contribuir de forma ativa e ao mesmo tempo voluntária em ações que impactem na sociedade sob o ponto de vista econômico e ambiental, ao mesmo tempo em que preservem seus objetivos comerciais – no lucro e da competitividade. Com isto, decisivamente, se formarão MARCAS com respeito aos pontos de vista do cliente, diferenciadas, melhor valoradas no mercado e de maior valor agregado.

Desta forma, as empresas que assumam estas políticas na sua forma de gestão responsável, reconciliam (pontos de equilíbrio), os interesses nos negócios com as expectativas de seus stakeholders (partes interessadas).

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Vejamos as principais responsabilidades éticas das empresas com os seus colaboradores e com a comunidade em que se insere, desde o ponto da “RSC”:

  • Criar riqueza da maneira mais eficaz possível.
  • Respeitar os direitos dos trabalhadores.
  • Buscar a continuidade da empresa e, se possível, alcançar um crescimento razoável.
  • Respeitar o meio ambiente, evitando ao máximo qualquer tipo de poluição, minimizando a geração de resíduos e racionalizando o uso de recursos naturais e energéticos.
  • Cumprir rigorosamente as leis, regulamentos, normas e costumes.
  • Garantir a distribuição equitativa da riqueza gerada.
  • Manutenção da ética nos negócios e combate à corrupção.
  • Monitoramento da gestão de recursos e resíduos.
  • Uso correto da água.
  • Avaliação de riscos ambientais e sociais.
  • Supervisão da adequação da cadeia de suprimentos.
  • Envolver os funcionários em boas práticas de (RSC).
  • Marketing e construção de reputação corporativa.
  • Melhorar as possibilidades e oportunidades da comunidade onde a empresa está estabelecida.

Os estudos revelam que não apenas a imagem das empresas que aplicam a (RSC), melhora, com a sua implementação. Mais além, os reflexos da RSC se traduzem em motivação dos empregados e aumento da à produtividade, advindos do sentimento de “pertencimento” de suas equipes. “Isto, reforça a atração e retenção de talentos e melhora o ambiente de trabalho”.

As empresas podem desempenhar um papel muito importante na vida das pessoas, não apenas como provedores de emprego e renda/salários, mas como agentes corporativos de desenvolvimento nas comunidades em que estão inseridas.

Muitas grandes empresas estão cientes disso e tentam tirar proveito das expectativas geradas pela RSC para obter vantagens competitivas (ajudando-se mutuamente).

A filantropia corporativa deixou de ser uma atividade autônoma confiada a uma fundação ou entidade ligada à companhia. Ela está se tornando, cada vez mais, parte das estratégias que contribuam para o objetivo corporativo da empresa.

Com este artigo, fazemos votos para que não perca de vista a RSC, com a devida apreensão das oportunidades abertas por diferentes aplicações fontes de Energia Renovável para o desenvolvimento das nossas empresas e das cidades do país.

Portanto, programar um conjunto de ações que orientam a matéria da sustentabilidade, de forma que as políticas de transformação sejam vistas como necessárias e legitimas, é fundamental. Algumas das corporações mais importantes do mundo, como por exemplo: Ikea, Google, Intel, etc.;já apostam largamente no uso das energias renováveis.

Exemplo da Intel no link: https://csrreportbuilder.intel.com/2017-CSR-executive-summary/index.html?page=16

Porém, não é imprescindível ser uma gigantesca multinacional para decidir-se por comercializar o consumir produtos que utilizem fontes renováveis de energia, apenas.

Nos dias de hoje existem muitos outros exemplos de empresas (hotéis, vinícolas, aeroportos, hospitais, fazendas, etc.) e até órgãos públicos prefiram optar por KWatts verdes, sem que por ele tenham que assumir um custo superior pela energia consumida.

É fundamental se lembrar que há na terra muitos recursos, mas que estes não são inesgotáveis. O consumo das gerações atuais e futuras não poderá prescindir destes recursos. O uso irracional dos recursos da terra intensifica problemas sociais e ambientais, seja futuro próximo ou distante.

Trabalhemos no combate ao desperdício de luz, água, papel, aplicando as políticas de “CSR”. Sejamos a mudança que o mundo precisa: “Sejamos parte da solução e não do problema”.

Sua empresa já esta aplicando alguma das práticas, já conta com sistemas de reuso, de geração fotovoltaica ou outras soluções?.

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Ruben Parra Alonso é um gestor formado em Gestão Administrativa na Espanha, trabalho no mercado financeiro em Madri (Espanha) durante 10 anos, em 2012 mudou se para Brasil para iniciar sua formação em Engenharia Civil pela UNILASALLE/RS e atuar como profissional em vários projetos de construção civil e engenharia elétrica de entre eles na construção dos campos de futebol da Copa da FIFA de 2012.