LGPD: proteja os dados dos seus clientes

Cada vez mais as empresas estão inseridas no no mundo virtual, seja para um contato próximo com os clientes ou mesmo para que as atividades sejam otimizadas. Com isso, principalmente no trato das informações dos usuários, a LGPD, ou Lei Geral de Proteção de Dados, foi criada de modo a proteger o público e garantir bom uso das informações. 

Qualquer que seja o setor em que uma empresa atua, é preciso que toda a estrutura esteja adaptada para atendimento às prerrogativas impostas pela lei em relação à privacidade e acuidade com as informações disponibilizadas pelos clientes.

A automatização digital deve ser empregada no ambiente virtual, com soluções que envolvem diferentes setores da tecnologia para que os dados possam ser armazenados, tratados e utilizados de acordo com a LGPD vigente em todo o território nacional.

Isso porque são essas as informações que permitem um melhor contato com o cliente e campanhas mercadológicas mais direcionadas para o perfil e interesse do consumidor. 

Mas, para isso, tais dados devem ser fornecidos ou colhidos com a ciência e permissão do usuário, não devendo ser compartilhada.

Vale lembrar que esse é um movimento global, cujo esforço de nações e empresas de tecnologia trabalham de forma colaborativa para preservar a privacidade dos cidadãos de maneira adequada, evitando contatos intrusivos.

Planejamento de marketing envolve o ambiente virtual

Não é mais possível pensar em divulgação de marca, empresa, produtos e serviços sem lembrar das facilidades que a tecnologia e, consequentemente, a internet, proporciona. 

Com isso, todo planejamento de comunicação passa a considerar cada vez mais campanhas dedicadas ao marketing digital, em que são incluídos diferentes ferramentas de divulgação, entre as quais:

  • Redes sociais;
  • Sites corporativos;
  • Newsletter;
  • Blogs e e-books;
  • Trocadores de mensagens. 

São agregadores de informações que estão disponíveis em computadores, tablets e celulares, alcançando até mesmo outros equipamentos eletrônicos, como leitores de livro digitais e relógios inteligentes, também conhecidos como smartwatches. 

Para cada situação que uma pessoa se encontra, cada interatividade em um momento oportuno, é preciso garantir que o marketing digital esteja presente de forma sutil, mas pertinente.

Isso ajuda no reforço da marca junto ao público-alvo, direcionando as propagandas conforme o objetivo da marca e interesse do público, conforme estipulado na LGPD – instituída no Brasil em 2019.

Por isso é preciso tomar todas as providências para que dados como nome, documentos pessoais como RG e CPF, além de local e data de nascimento sejam preservados de forma individual e, se necessário (quando fornecidos), usados apenas após consentimento e em ações mais amplas como segmentação do público que receberá determinado material.

Para reforçar, até mesmo os hábitos de consumo são considerados informações pessoais cruciais para as campanhas, mas que não devem ser compartilhados com terceiros.

Vale a pena o investimento em sites de busca?

De acordo com a LGPD, há determinados dados que podem ser compartilhados, desde que sejam aprovados pela pessoa titular. 

Isso é observado em pesquisas virtuais em que o compartilhamento de dados é complementado de forma pessoal e intransferível.

Além disso, estratégias mercadológicas também se beneficiam desse ambiente e dessas informações, mas, para isso, informativos devem ser direcionados ao internauta, de modo a melhorar a interação com o público e a visualização de páginas, por exemplo.

Sendo assim, vale a pena investir em sites próprios e ações para os mecanismos de busca que podem agregar às empresas e ao mercado consumidor.

Isso porque a internet possibilita facilidades a ambos envolvidos nas transações, facilitando a busca por produtos e permitindo que as marcas alcancem novos públicos. 

Assim, a interação adequada e estabelecida conforme as normas, é fundamental para o desenvolvimento do negócio, sendo bastante vantajosa até para o cliente.

Para isso, as empresas podem investir nos buscadores, apresentando planejamentos de comunicação que envolvem desde a construção de sites corporativos específicos até como anunciar no Google Ads e se destacar diante da concorrência com as informações colhidas previamente de forma consentida.

Cabe ainda ressaltar que diversos informes apresentados por uma pessoa física podem ser aplicados em políticas públicas para melhoria e qualidade de vida, proteção ao cidadão e ao que se refere à integridade física.

Além disso, a LGPD tem como uma das diretrizes preservar titulares de documentos e outros dados informados contra fraudes provocadas por terceiros, demandando atenção daqueles que colhem e cedem as informações.

Assim, as empresas precisam ficar atentas quanto à captação das informações, informando aos usuários que o fornecimento de dados é para uso pessoal, para uma melhor dinâmica em transações comerciais e oferta de produtos e serviços de maior interesse 

Vida pessoal estampada nas redes sociais

A presença maciça da população nas redes sociais é pública e notória. 

Quem tem acesso a um celular, tablet ou computador, se quiser, pode disponibilizar informações em tempo real, e isso pode ser utilizado para divulgação por empresas que promovem essa interação virtual e para campanhas realizadas nas redes, por exemplo – considerando dados geográficos, por exemplo. 

Basta saber como funciona o Facebook Ads para que as pessoas recebam dicas de restaurantes, lanchonetes, eventos sociais ou esportivos nas imediações, ou após alguma busca específica. 

A partir do momento que os dados foram disponibilizados e permitidos pelos usuários, as ferramentas digitais podem ser aprimoradas e usadas, atuando para que as informações sejam usadas a favor das empresas e do próprio internauta.

Utilize as informações forma inteligente

Os empreendedores que entendem os limites proporcionados pela LGPD podem se beneficiar de diferentes maneiras, sempre buscando o público-alvo para interação e, consequentemente, a compra de produtos e serviços.

Isso vale para bens de consumo físicos, como roupas, calçados, acessórios, alimentos, veículos e tantos outros assuntos de interesse, quanto para a prestação de serviços. 

Com isso, as campanhas podem ser pensadas conforme as informações colhidas, desde que haja ciência do internauta ou sejam feitas de forma generalista.

Assim, as formas de contato também são otimizadas e as imagens que circulam no Instagram Ads, por exemplo, servem como chamariz e são distribuídas conforme o objetivo da marca e interações prévias do usuário, com a lei sendo respeitada. 

Por isso é necessário que todas as recomendações apontadas pela LGPD sejam respeitadas, possibilitando a interação apropriada e mais assertiva com o público consumidor.

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Bacharel em Administração, Pós Graduada em Marketing de Serviços e Relacionamento. Atua no seguimento de comércio eletrônico e atendimento ao cliente.