Maio Azul: mês de combate ao câncer de ovário

Brasília, DF 20/5/2020 – É essencial que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração no seu corpo e observem os fatores de risco.

A doença é silenciosa e, muitas vezes, só é diagnosticada em estágio avançado. Segundo o Inca, este é o segundo tipo de câncer ginecológico mais comum.

O mês dedicado às mães também traz um importante alerta para o cuidado com a saúde da mulher. Maio é o mês mundial de conscientização do câncer de ovário, doença silenciosa que, na maioria dos casos, tem diagnóstico tardio. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), esse é o segundo tipo de tumor ginecológico mais comum.

Embora seja mais incidente fora da idade reprodutiva, mulheres que não tiveram filhos podem ter mais chances de desenvolver a doença. E a infertilidade, fatores genéticos e histórico familiar ainda estão associados, como indica o Inca. Mulheres com sobrepeso ou que tenham casos de cânceres de mama e de colorretal na família também podem apresentar maior probabilidade de serem acometidas pela doença. Segundo a projeção do Inca, em 2020, cerca de 6.650 novos casos devem ser registrados no Brasil.

O Instituto aponta que alguns sintomas merecem atenção, como a presença de inchaço no abdômen, cansaço e dores na pelve, costas e pernas, indigestão e alterações no intestino, além de náuseas e gases, que podem surgir em alguns casos.

Na avaliação da Dra. Raquel Meirelles Gaspar Coelho, Ginecologista do Cettro (Centro de Câncer de Brasília), é preciso redobrar a atenção, já que pode ser difícil identificar a doença logo no início. “O câncer de ovário se desenvolve muitas vezes sem sintomas e pode atingir outros órgãos antes que seja detectado. O diagnóstico tardio, já quando a doença está em estágio avançado, pode impactar no resultado do tratamento.”

“É essencial que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração no seu corpo e observem os fatores de risco. Além disso, que mantenham alimentação balanceada, rotina de exercícios e controle do peso. Esses hábitos saudáveis ajudam, inclusive, a prevenir outros tipos de cânceres.”. Segundo aponta a especialista, também é imprescindível manter o acompanhamento médico periódico, principalmente a partir dos 50 anos. Se há casos da doença na família, o ideal é começar antes.

“Em avaliação retrospectiva de pacientes que tiveram câncer de ovário já diagnosticado em estágio avançado, 80% dessas pacientes já apresentavam manifestações clínicas como aumento do volume abdominal, plenitude após alimentação e alterações do ritmo intestinal vários meses antes do diagnosticado, sendo muito importante a valorização desses sintomas e a investigação adequada”, afirma também o Dr. Augusto Portieri Prata, médico oncologista do Cettro (Centro de Câncer de Brasília).

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Website: http://www.cettro.com.br/

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Redação
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