Pesquisa revela impacto da COVID-19 na indústria de segurança

O levantamento da Axis Communications mostra que a pandemia incentivou clientes a continuar explorando soluções IP no futuro

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos e divulgada pela Axis Communications revela como empresas que instalam sistemas de segurança e seus clientes estão respondendo ao impacto da pandemia. O levantamento com 455 profissionais dos segmentos de educação, governo, varejo, saúde, transporte, hotéis, estádios e governo mostrou que, passada a crise da Covid-19, os clientes finais estariam mais dispostos a explorar soluções baseadas em IP (58%), e haveria aceleração na receptividade à Inteligência Artificial (45%).  

A pesquisa ainda aponta que, apesar das restrições, 70% dos integradores permaneceram na linha de frente, atendendo aos usuários finais que buscavam soluções de monitoramento remoto que diminuem a necessidade de contato físico (49%); controle de acesso remoto (49%), análise inteligente de multidões (35%); e soluções de mapeamento térmico para áreas com alto fluxo de pessoas (32%).

“Nosso estudo revelou a agilidade na adaptação dos profissionais da indústria, bem como a flexibilidade das soluções IP e a consistência de todo o ecossistema de parceiros da Axis. Consequentemente, isso desperta o interesse e a maior aceitação do potencial de soluções integradas que resolvam demandas de segurança a longo prazo, aprimorem as operações de negócios e atendam medidas de saúde e segurança”, comenta Fredrik Nilsson, vice-presidente para as Américas da Axis Communications.

Contudo, a pandemia também impôs desafios. Para integradores, as maiores preocupações foram a recuperação econômica em geral (67%), a gestão da cadeia de suprimentos (49%), a perda de clientes (37%) e a mudança dos modelos de negócios (30%). Ainda, 53% dos empreendedores declararam uma diminuição de contratos durante a crise da Covid-19.

Já para os clientes, os profissionais da segurança atestaram que as principais preocupações foram a recuperação econômica em geral (57%), as questões de recursos humanos (43%), a capacidade de funcionar remotamente (42%), o custo de propriedade a longo prazo e investimentos de curto prazo (25%), o retorno de curto prazo sobre o investimento (21%) e também a cibersegurança (19%) – uma vez que há cada vez mais dispositivos conectados em rede.

O estudo ainda mostrou que, para enfrentar os desafios do COVID-19 e oferecer suporte a novas operações de negócios remotas, 28% dos líderes de negócios de segurança disseram ter investido na transformação digital de fluxos de trabalho. Para Fredrik Nilsson, os resultados demonstraram que, embora ainda haja incerteza sobre a evolução dos negócios, a abordagem estratégica de adoção e integração de tecnologia foi e será fundamental para a consolidação da indústria de segurança no pós-pandemia.

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Redação
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