Quando o assunto é endividamento no Brasil, as emoções se misturam entre surpresa e, infelizmente, reconhecimento.
Vamos combinar: quem aqui nunca deu aquela “esticada” no orçamento até o limite?
Pois é, endividar-se, muitas vezes, não é apenas uma escolha, mas uma combinação de fatores que se alinham em uma tempestade perfeita.
Muitos se questionam: por que tantos brasileiros se encontram nessa situação?
Por que, mesmo com tantos recursos e oportunidades, as dívidas parecem ser uma constante?
Neste post, mergulharemos nas razões por trás desse fenômeno, desvendando o que realmente está acontecendo no cenário financeiro brasileiro.
Preparado? Vamos lá!
Cenário atual do endividamento no Brasil
Sabe quando a grana tá curta e, mesmo assim, as contas não param de chegar?
Pois é, essa situação tem nome: endividamento.
E, basicamente, é quando você ou sua família acabam gastando mais do que ganham e a renda fica toda enrolada com as dívidas.
Olha só, segundo uma pesquisa da CNC, conhecida como Peic, o número de brasileiros que estão nessa situação preocupante atingiu 78,3% em abril desse ano.
Isso quer dizer que muitas famílias estão tendo que fazer malabarismo financeiro!
E não para por aí: essa mesma pesquisa deu um alerta vermelho, mostrando que as famílias estão comprometendo 31,2% da renda mensal só para pagar dívidas.
É a maior proporção desde 2017! E sabe quem é o “vilão” dessa história? O bom e velho cartão de crédito.
Ele foi apontado por 84,5% das famílias endividadas como o grande responsável pelo rombo no orçamento.
E nem preciso dizer que, muitas vezes, o cartão acaba saindo bem caro, né?
O grande problema é que, além de mexer com o nosso bolso, esse endividamento mexe também com a nossa cabeça.
Ele diminui a capacidade de consumo, atrasa o crescimento econômico e, mais importante, pode causar um monte de emoções ruins, como estresse, ansiedade e até depressão.
E o clima em casa? Ah, isso também fica tenso, com conflitos familiares pipocando por causa das finanças.
Entenda os principais motivos do endividamento no Brasil
A inflação e os juros
Os brasileiros já estão bem familiarizados com as palavras “inflação” e “juros”.
E isso não é por acaso. A inflação, que é o aumento generalizado dos preços, quando em alta, impacta diretamente o poder de compra do consumidor.
Isso significa que, mesmo que sua renda continue a mesma, seu dinheiro vale menos. Os juros, por outro lado, são como o vilão para quem busca crédito.
No Brasil, historicamente, temos uma das taxas de juros mais altas do mundo, o que torna o crédito mais caro, inclusive o crédito para empresas fica mais escasso.
Nesse sentido, especialmente para os profissionais liberais, é importante considerar o seguro de responsabilidade civil profissional.
Mas nem tudo são más notícias!
O cadastro positivo, por exemplo, surge como uma ferramenta que pode ajudar o consumidor a conseguir taxas de juros mais amigáveis.
Levando em consideração o seu histórico de bom pagador.
A falta de educação financeira: um velho problema brasileiro
A educação financeira nunca foi o forte das escolas brasileiras.
Muitos de nós aprendemos a lidar com dinheiro na marra, cometendo erros como o endividamento no Brasil e aprendendo com eles.
Mas falta de informação pode levar a decisões financeiras ruins, como gastar sem planejamento ou não entender bem como funcionam os juros dos cartões.
E aí, antes que a gente perceba, o endividamento aparece batendo à porta.
A desorganização financeira
Sabe aquela história de “devo, não nego, pago quando puder”? Pois é, muita gente vive assim.
E a desorganização financeira é uma das maiores inimigas do bolso saudável.
Não planejar os gastos, não guardar comprovantes, não acompanhar os lançamentos no banco… tudo isso pode levar a surpresas nada agradáveis no fim do mês.
E, em muitos casos, a surpresa é perceber que o dinheiro acabou bem antes do mês.
A pandemia da Covid-19 e endividamento no Brasil
Sem dúvida, a pandemia trouxe desafios inesperados para a economia global.
Além dos impactos diretos na saúde e no bem-estar da população, a Covid-19 sacudiu os mercados, incluindo os investimentos internacionais.
Com a incerteza econômica global, muitos investidores ficaram receosos, o que resultou em uma fuga de capitais em diversos países, incluindo o Brasil.
Esta fuga afetou o câmbio, os investimentos e, claro, o emprego.
Para muitos brasileiros, foi um período de incertezas e reajustes, que levou ao acúmulo de dívidas.
Desemprego
Perder o emprego é um dos maiores medos do brasileiro, e isso geram um grande endividamento no Brasil, e não é para menos.
Sem renda fixa, sem alguma reserva de poupança e com contas chegando, a situação pode ficar complicada rapidinho.
Muitos recorrem a soluções como empréstimos e uso descontrolado do cartão de crédito, o que pode gerar uma bola de neve de dívidas.
E voltar ao mercado de trabalho nem sempre é fácil, principalmente em cenários econômicos instáveis.
E aí, o endividamento se torna uma realidade dura e persistente.
A questão do endividamento no Brasil é complexa e, como vimos, não há um único vilão.
O importante é se informar, buscar conhecimento e estar sempre atento à própria saúde financeira.
Lembre-se: enfrentar o problema de frente e buscar soluções é sempre o melhor caminho. E não se esqueça de que cada situação é única.
Portanto, analise, planeje e, sempre que necessário, busque ajuda profissional, contato com advogado pro bono para auxiliar a sanar as dívidas!