Relevância da inovação aberta para a competitividade empresarial pelo dramático declínio dos indicadores de Inovação no Brasil

Belo Horizonte-MG 7/5/2020 – “Não existe vento favorável a quem não sabe onde deseja chegar”.
Sêneca – Pensador Romano

A PINTEC é importante para o Brasil pela sua ampla utilização por entidades de classe, associações empresariais, comunidades acadêmicas, Instituições e organismos governamentais além de pautar diversas políticas, em especial no campo da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).

A Pesquisa de Inovação (PINTEC) é realizada trienalmente pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e faz o levantamento dos dados para a formatação dos indicadores de inovação dos segmentos econômicos industriais, de eletricidade e gás e da prestação de serviços do país.

A PINTEC é importante para o Brasil pela sua ampla utilização por entidades de classe, associações empresariais, comunidades acadêmicas, Instituições e organismos governamentais além de pautar diversas políticas, em especial no campo da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).

Após a divulgação da pesquisa em abril deste ano pelo IBGE, a DISET – Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação e Infraestrutura do IPEA – Instituto de Políticas Econômicas aplicadas emitiu Nota Técnica “Redução Drástica na Inovação e no Investimento em P&D no Brasil: O que dizem os indicadores da pesquisa de inovação 2017.

A nota relata que os investimentos em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) possuem a tendência de crescimento nas fases de expansão econômica e de declínio durante o ciclo contracionista da economia, especialmente quando este ciclo é prolongado e se confronta com ampliação de custos e endividamento associado à queda da demanda agregada, fatores comuns em crises econômicas prolongadas, fazendo com que as organizações abortem os investimentos em P&D cuja percepção do fenômeno só é vista em longo prazo.

Os principais resultados da PINTEC apontaram para o declínio da taxa de inovação (razão entre quantidade de empresas que inovam versus a quantidade total) de 35,7% para 33,6% entre 2009 a 2017 com queda mais abrupta no setor de eletricidade e gás cujo rácio depreciou-se de 44,1% para 28,4%. Além da redução no indicador Investimentos em atividades inovativas versus PIB – Produto Interno Bruto cuja participação declinou de 0,55% para 0,50% do PIB no intervalo de 2011 a 2017.

A nota destaca o esvaziamento de diversas políticas públicas bastante eficientes para o estímulo à inovação e conclui informando que apesar deste cenário ter impacto nas projeções de crescimento do Brasil, inexistem evidências atuais que sinalizem que este processo será brevemente revertido.

Revisando os indicadores da PINTEC o Business Manager da Inocrowd, Economista Diercio Ferreira, alerta para o modelo mental ideal para enfrentamento deste cenário:  “é senso comum que os chineses utilizam a mesma palavra para descrever os conceitos de crise e oportunidade. A palavra crise (κρίση) de origem grega tem a mesma etimologia do verbo krino (separar, depurar) indicando a oportunidade para julgar e reter apenas o que deve ser mantido. Existe uma oportunidade em todas as crises e, quanto mais profunda a crise, maior a oportunidade”.   

É possível enxergar esta realidade com as crenças do modelo da closed innovation (inovação fechada) que pressupõe necessariamente elevadas somas de investimentos e de estruturas organizacionais para sustentar o processo de inovação.

A closed innovation baseia-se na visão do processo de inovação onde a criação de ideias, o desenvolvimento e o marketing são desenvolvidos dentro das próprias organizações. A ausência de sinergia deste modelo de inovação custa caro e em muitos casos o retorno dos investimentos em inovação é incerto.

Sob a perspectiva da open innovation (inovação aberta), acontece uma sinergia entre a inovação interna e externa e a organização para transformar-se em empresa inovadora precisa apenas inserir-se, sem qualquer ônus numa rede de inovação, a exemplo da Inocrowd e com pouco investimento lançar desafios inovativos acessando a uma comunidade de pesquisadores independentes (solvers) de qualquer lugar do mundo.

Desta forma, a open innovation gera uma excelente oportunidade para inserção de 66,40% de empresas nacionais no ambiente da inovação, melhorando os indicadores da pesquisa inovativa e ao mesmo tempo incrementando a competitividade e longevidade destas organizações.

Com o advento da open innovation difundida pelo Prof. Henry Chesbrough houve uma “inovação na forma de inovar”.  Grandes empresas globais como The Coca-Cola Company, NASA, NBC Entertainment, Forbes Magazine, Boeing, Facebook, Booz Allen Hamilton, Rockefeller Foundation, Dell, General Mills, Anheuser-Busch e AT&T aderiram definitivamente ao modelo de open innovation. No Brasil grandes empresas como a Brasil Foods, a MRV e o SENAI lançaram editais de crowdsourcing de inovação.

O Prof. Diercio Ferreira alerta para possíveis problemas relacionados à eficácia de comunidades inovadoras: “para se tornarem eficazes, as comunidades inovativas necessariamente precisam ter escala em qualidade e volume de pesquisadores (solvers) que compõem estas plataformas para que as probabilidades de descobrir soluções disruptivas e inovadoras sejam mais robustas com um cabedal maior de soluções que melhor se adequem aos desafios propostos”.

Inocrowd – uma comunidade internacional de inovação disruptiva

A Inocrowd é uma plataforma tecnológica de open innovation, fundada em 2011 que conecta organizações que buscam soluções inovadoras para os seus negócios através de uma rede de mais de 1,6 milhão das mentes mais afiadas em tecnologia e ciência.

A InoCrowd promove a colaboração entre empresas públicas e privadas e a crescente comunidade de especialistas, pesquisadores e desenvolvedores em todo o planeta de maneira estruturada através do uso de novas tecnologias como a inteligência artificial e o aprendizado de máquinas.

Fundadora e CEO da Inocrowd, Soraya Gadit informa que “a Inocrowd é um ambiente de inovação originário do continente Europeu, especializado na prestação de serviços para criação de ideias de alto nível e solução de problemas, com base em sua plataforma de crowdsourcing para inovação aberta que alcança uma rede ampla de investigadores das mais relevantes instituições de pesquisa de todo o mundo, com o propósito de melhorar e acelerar a inovação para organizações que invistam em P&D”.

A Inocrowd opera com uma plataforma tecnológica para que empresas aloquem desafios para seus problemas de inovação com deadline (prazo limite) de 4 a 6 semanas para descobrir soluções inovadoras com percentual de sucesso de 95%.

O ecossistema de inovação da Inocrowd é um modelo eficiente e racional, totalmente privado, voltado às empresas iniciantes ou veteranas no ambiente da inovação, o que implica em substancial redução de tempo e custo com o processo de inovação.

A Inocrowd é parceira dos mais importantes institutos de investigação científica e universidades do planeta entre as quais a NASA, ESA – European Space Agency, a Israelense Weizmann University , a Universidade de Oxford, o MIT, as universidades portuguesas, além de importantes Universidades no Oriente Médio, Europa e EUA.

A base de clientes Inocrowd é composta por empresas como Lockheed Martin, Nasa, Volkswagen Autoeuropa, Bosch Europa, Indústrias SONAE, NOS Telecom, Aeroportos Portugueses, The Navigator Company, Deutsche Telekom, e outros grandes parceiros.

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Website: https://inocrowd.com.pt/

https://youtube.com/watch?v=HlXiIt7KYCQ

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