Ter pastagem é questão de gestão da pecuária

Ter esta cultura otimiza resultados financeiros

Cerca de 95% da carne bovina no Brasil é produzida em regime de pastagens. Essa particularidade proporciona menor custo de produção e ainda confere um diferencial qualitativo à carne. Na alimentação do rebanho bovino grandes avanços ocorreram a partir do melhoramento das pastagens existentes. A adoção de capins desenvolvidos para o Centro-Oeste brasileiro, por exemplo, alavancou a capacidade de suporte e também o desempenho animale hoje respondem por mais de 70% do mercado de sementes forrageiras. Para a Região Sul houve um trabalho de seleção genética em busca de cultivares ideais para pastagens de inverno e de verão.

Com o crescimento do usa da técnica de integração lavoura pecuária, ficou cada vez mais importante aprender mais sobre as variedades existentes, suas qualidades e resultados e, principalmente a gestão do uso da pastagem para que ela se torne a mais perene e produtiva possível. Adequar a lotação, a categoria animal ao objetivo perseguido e à realidade de cada campo é um conhecimento necessário para o pecuarista que quer trabalhar dentro desta tecnologia.

“Em nossas Lives sobre este tema percebemos que mesmo sendo uma técnica ensinada e divulgada há muitos anos, ainda surgem muitas dúvidas, principalmente em relação ao planejamento forrageiro e à gestão”, afirma o agrônomo e diretor executivo da GEOPLAN-Soluções para o Agronegócio, Cristiano Gotuzzo. Conforme diz, observando o perfil das perguntas ele percebeu que valeria a pena organizar e disponibilizar um curso sobre Planejamento Forrageiro para Bovinos de Corte.

Com temas sobre sistema de produção animal X produção forrageira, potencial do uso do campo nativo, potencial do uso de pastagens de inverno, potencial do uso de pastagens de verão, planejamento do uso das áreas, o curso será totalmente on-line, com início previsto para o dia 30 de junho e término em 09 de julho. “Infelizmente não teremos a parte prática, por conta do momento que estamos vivendo, mas, os inscritos terão total habilidade de trabalhar com pastagens ao final do curso”, afirma Gotuzzo.

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